Grim Reaper's Lair

Este mês, sai a versão americana de mais um capítulo desse crossover que conquistou o mundo... ou os Mundos xD
Confesso que quando ouvi falar pela primeira vez de Kingdom Hearts, achei a ideia do jogo muito bizarra e sem noção. Misturar personagens de Final Fantasy, principal franquia da square enix (na época square soft), que tem um enredo sério e complexo, com os carismáticos personagens da Disney era, no mínimo, algo que faria qualquer pessoa ter medo do resultado final. Mas essa sensação sumiu logo depois de jogar o primeiro jogo da série, para playstation 2. O jogo é uma verdadeira obra de arte! O enredo é muito bem trabalhado, as personalidades dos personagens são exploradas a fundo durante a trama, que coloca 2 amigos de infância em lados opostos por causa das escolhas que fazem durante a jorndada. Sem contar que o game possui muitas pitadas de comédia, o que torna impossível ñ dar grandes risadas enquanto está jogando. Transformar Donald num poderoso feiticeiro e Pateta num general com certeza foi uma ótima sacada por parte do Nomura, criador da série.

Mas voltando ao novo capítulo da saga, desta vez no nintendo DS, nos não controlamos mais o protagonista da série, Sora, e em seu lugar, controlamos Roxas, n° 13 da organização XIII. Roxas seria uma segunda metade de Sora, que para salvar kairi no primeiro jogo, abriu seu coração pras trevas para poder libertar o coração dela, que tinha ficado preso dentro do dele. Com isso, o coração de Sora da origem a um Heartless, criaturas que se alimentam da escuridão no coração das pessoas, mas felizmente, graças aos poderes de Kairi, que era uma das 7 damas que possuiam o poder de abrir a porta final para as trevas, Kairi consegue transformar Sora de volta. O corpo vazio que Sora deixou pra trás deu origem a Roxas, pois quando alguêm com coração muito forte se torna um Heartless, faz com que o corpo sem coração tenha força suficiente para continuar vivendo se tornando criaturas chamadas nobody, cuja tradução é "ninguêm". No nome é bem apropriado pois eles não tem nem um tipo de sentimentos, são apenas cascas vazias que no fim, estão destinadas a voltar as trevas. Eles apenas aparentam ter sentimentos para poder enganar as pessoas vivas (fazem isso tão bem que as vezes me pergunto se eles realmente ñ tem coração >_<). Tudo que eles querem é ser completos novamente, e por isso roubam os corações das pessoas para poder criar o Kingdom Hearts, único artefato que tem poder suficiente para salvá-los de seu fim, tornando-os assim completos novamente. Roxas é então recrutado para a Organização XIII, grupo que os nobodys mais poderosos formaram para conseguirem criar o Kingdom Hearts. Por roxas ser um mestre da Keyblade como Sora, ele é particularmente util para a organização, pois a a Keyblade poderia libertar os corações consumidos pelos heartless. Então a trama do novo capítulo se passa nesse período em que o roxas esteve na organização, indo de mundo em mundo e caçando heartless. Durante esse período, Roxas faz amizade com Axel, um dos membros da organização (o de cabelo vermelho na foto xD) Não sei como isso é possivel se eles não tem sentimentos verdadeiros, mas afinal apenas joguei a versão japonesa do jogo, estou esperando sair em inglês antes de tirar conclusões precipitadas. A garota ali do lado é a Xion, ultima membra a entrar na organização depois de Roxas. Pelo o que eu entendi da história, ela não é um nobody e sim um clone feito com base nas memórias do protagonista Sora, e de alguma forma assume uma forma diferente dependendo da pessoa que a está vendo (no caso de roxas, por ele ser a outra parte do Sora, digamos assim, ela fica parecida c/ a Kairi, pessoa de quem Sora tem uma memória mais forte).


O ponto fraco desse capítulo, é que as missões ficaram um pouco repetitivas, o que torna o jogo um pouco cansativo, mas nada que tire muito seu brilho . Talvez isso tenha acontecido por causa da adição do novo modo multiplayer, em que poderemos jogar com toda a organização XIII, e com Riku, Sora, Donald, Pateta e Mickey de brinde (só ficam disponíves após certa parte do game) Por isso temos várias missões no mesmo mundo, o que cansa quando estamos jogando sozinhos. Fora isso, os desenvolvedores se esforçaram muito para conseguir adaptar o estilo da série para o portátil da nintendo, e o resultado foi satisfatório, mantendo a mesma mecânica de jogo com umas poucas alterações.

Esse pode não ter sido o melhor capítulo da série, mas nem por isso deixa de ser um ótimo jogo que vai divertir sem sombra de dúvidas. Mas se for jogar, espere pela versão americana, daki a pouco sai, e é bem melhor jogar entendendo a história, que continua muito bem produzida como nos capítulos anteriores. E também está pra sair mais um capítulo da saga para psp, só que dessa vez o tempo volta para 10 anos antes do começo da saga. Infelizmente esse capítulo eu ñ vou poder jogar nem tão cedo, mas estarei falando sobre ele em um outro post.